Os funcionários do Itaú, onde o incidente ocorreu, acionaram a Polícia Civil após suspeitarem que Paulo estava sem vida. A situação foi filmada por uma gerente do banco, que registrou o momento em que Erika tentava fazer o idoso, já sem reação, assinar os documentos para o saque.
Erika, que se identificou como sobrinha da vítima, alegou que Paulo ainda estava vivo quando chegou ao banco. No entanto, a polícia está investigando a causa e o momento da morte do idoso para esclarecer os fatos.
Segundo informações apuradas, Paulo era morador de Bangu e não havia informações sobre sua profissão. Erika seria sua única parente no Rio de Janeiro, embora documentos oficiais indiquem que eles seriam primos, e não tia e sobrinha, como afirmado por ela.
A mulher foi detida em flagrante e, após ser conduzida para realização de exames de corpo de delito, será submetida a uma audiência de custódia. Além disso, a polícia investiga se outras pessoas estavam envolvidas no caso.
O crime de vilipêndio de cadáver, previsto no Código Penal brasileiro, pode resultar em pena de 1 a 3 anos de prisão, além de multa. Por entender que Erika sabia que seu parente já estava morto, ela foi presa não apenas por suspeita de vilipêndio a cadáver, mas também por furto.
A investigação continua para esclarecer os detalhes desse trágico episódio que chocou a população do Rio de Janeiro. A Polícia Civil segue apurando o caso para entender melhor as circunstâncias que levaram a essa tentativa de saque com um cadáver.