A Polícia Civil, por meio do delegado Fábio Luiz Souza, titular da 34ª DP (Bangu), já ouviu depoimentos de pelo menos cinco pessoas envolvidas no caso, incluindo a gerente da agência bancária, o médico do Samu que tentou socorrer Braga, o policial militar e o motorista que levou Érika e Braga até o banco. Imagens de câmeras de segurança também estão sendo analisadas para verificar se Érika recebeu auxílio de outras pessoas.
Érika foi presa em flagrante sob suspeita de vilipêndio de cadáver e furto, mas sua advogada alega que Braga estava vivo no momento em que chegou ao local. A autópsia ainda não confirmou a causa da morte de Braga, mas indícios apontam que ele estava deitado no momento do óbito, sugerindo que as circunstâncias do caso são ainda mais obscuras do que parecem.
O vídeo feito pela gerente do banco mostra Érika insistindo para que Braga assine os papéis, mesmo diante dos sinais de alerta dados por outros funcionários sobre a saúde precária do homem. A presença de livor cadavérico na região da nuca indica que Braga poderia ter falecido enquanto estava deitado, o que contradiz a versão da defesa de Érika, que afirma que ele estava sentado.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes e novas revelações podem surgir a qualquer momento. A agência bancária do Itaú Unibanco, onde o incidente ocorreu, afirmou em nota que acionou o Samu assim que identificou a situação e está colaborando ativamente com as autoridades para esclarecer os fatos. A dúvida que paira sobre esse caso chocante é: afinal, Érika agiu sozinha ou teve cúmplices nesse ato incompreensível? O desfecho desse mistério ainda está por vir.