Durante seu discurso, o senador destacou a trajetória profissional de Amarilio, que atuou como professor na Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo, por mais de 30 anos. Bittar também ressaltou as dificuldades que o cunhado enfrentou nos últimos anos de sua vida, mencionando perseguições e desafios burocráticos tanto na universidade quanto em relação ao tratamento médico.
Amarilio foi descrito por Bittar como uma figura política engajada na luta pela democracia, que nunca cedeu às pressões do oportunismo e permaneceu íntegro em sua atuação. O senador compartilhou um episódio marcante envolvendo o cunhado, no qual Amarilio estava enfrentando a doença e, ao mesmo tempo, lidando com questões burocráticas da universidade que dificultavam seu afastamento para o tratamento oncológico.
A morte de Amarilio, segundo Bittar, deixou um profundo vazio em sua geração, na família, no senador e em centenas de alunos que o admiravam. O legado deixado por Amarilio foi destacado como um compromisso inabalável com a educação brasileira e a democracia, além de sua generosidade, otimismo e amor pelo Brasil.
O discurso do senador Marcio Bittar foi marcado pela emoção e pela reverência à memória de seu cunhado. A perda de Amarilio Ferreira Júnior foi sentida não apenas no âmbito pessoal, mas também na comunidade acadêmica e política, onde ele deixou uma marca indelével de integridade e comprometimento.