Na capital paulista, os alunos têm participado de atividades específicas para o período de greve, como debates, saraus, projetos de extensão e estágios. Além disso, expressaram suas demandas por melhorias na estrutura da instituição, como problemas de calor nas salas de aula, falta de equipamentos tecnológicos adequados e salas superlotadas. Os estudantes de licenciatura em matemática e ciências biológicas reclamam da falta de investimento na infraestrutura e apoiam a greve dos professores.
Os grevistas buscam um reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas, sendo a primeira ainda para este ano e as outras para os anos seguintes. Representantes dos sindicatos participaram de uma audiência pública na Câmara dos Deputados e planejam uma marcha em Brasília. A busca por valorização dos servidores e mais investimentos nas instituições federais é uma das principais reivindicações.
A reportagem procurou o Ministério da Educação (MEC) para obter um posicionamento sobre a greve e as demandas dos alunos, mas não obteve resposta até o momento. O MEC informou que está em busca de alternativas para valorizar os servidores e atender às demandas da categoria. Enquanto isso, a mobilização dos professores continua em todo o país em busca de melhorias na educação pública.