Comissão de Segurança Pública aprova projeto que concede porte de arma aos policiais legislativos das assembleias estaduais e da Câmara Legislativa do DF.

A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou, nesta terça-feira (16), o projeto de lei (PL) 5.948/2023, que proporcionará o porte de armas de fogo aos policiais legislativos das assembleias legislativas estaduais e da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O relatório favorável do senador Esperidião Amin (PP-SC) à proposta do senador Izalci Lucas (PL-DF) foi acatado pelos membros da CSP, que agora encaminharão o texto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para decisão final.

Essa iniciativa modifica o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003), que atualmente restringe o porte de armas aos policiais legislativos do Senado e da Câmara dos Deputados. De acordo com o relator, é fundamental estabelecer uma simetria no direito ao porte de arma entre as diversas polícias responsáveis pela segurança das Casas legislativas do Brasil.

O texto dispensa os policiais legislativos de comprovarem idoneidade, ocupação lícita, residência certa, capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, requisitos já atendidos no momento de aprovação em concurso público. O presidente da CSP, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), ressaltou a importância da segurança oferecida pelos policiais armados no ambiente parlamentar.

Outra questão relevante discutida na Comissão foi o requerimento para debater o Plano Pena Justa visando o enfrentamento do estado de coisas inconstitucional nas prisões brasileiras. A audiência pública proposta pela senadora Leila Barros (PDT-DF) também abordará o Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária 2024-2027, elaborado pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Entretanto, a análise de projetos como o PL 930/2023, que permite o compartilhamento da localização de agressores de mulheres a órgãos de segurança pública, foi adiada. Outros projetos relacionados ao uso de drones por órgãos de segurança pública e ao bloqueio de bens de réus por improbidade administrativa também aguardam discussão em sessões futuras.

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