A empresa responsável pelos ônibus aquáticos, a Transwolff, foi alvo de investigação por suposta ligação com o PCC e está sob intervenção da prefeitura. Apesar dos questionamentos levantados, o desembargador José Helton Nogueira Diefenthaler decidiu acatar os argumentos da SPTrans e suspendeu a liminar anteriormente concedida.
A data oficial para a inauguração do sistema ainda não foi divulgada após a liberação da Justiça. A SPTrans e a Prefeitura de São Paulo não se pronunciaram sobre o assunto até o momento.
Segundo a SPTrans, o projeto-piloto dos ônibus aquáticos foi considerado regular, uma vez que a Cetesb não identificou a necessidade de licenciamento ambiental devido ao pequeno impacto esperado. Com base nesses argumentos, a decisão de suspender a liminar foi tomada.
O transporte hidroviário, que terá duas embarcações com capacidade para 60 passageiros cada, ligará os bairros Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista, reduzindo o tempo de viagem atual de cerca de 1h20 em ônibus para um percurso de 17,5 km. A gestão Nunes destacou que o novo sistema, previsto em uma lei de autoria do prefeito, beneficiará milhares de pessoas e foi desenvolvido em parceria com a FAU-USP.
Com a liberação da Justiça, a expectativa é de que o sistema de ônibus aquáticos traga mais agilidade e conforto para os moradores da zona sul de São Paulo, contribuindo para a melhoria do transporte público na região.