Professores de universidades, centros de educação tecnológicas e institutos federais das cinco regiões do Brasil aderiram à paralisação, reivindicando um reajuste salarial de 22% dividido em três parcelas iguais de 7,06%, com previsão de uma primeira parcela ainda para este ano e as demais para 2025 e 2026.
Além do reajuste salarial, a pauta dos docentes inclui a necessidade de investimentos públicos nas instituições federais de educação, que sofreram com a redução de investimentos no governo anterior, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Em resposta às reivindicações dos professores, o Ministério da Educação (MEC) da gestão de Lula (PT) informou que está buscando alternativas para valorizar os servidores da educação. No ano passado, o governo federal promoveu um reajuste de 9% para todos os servidores, conforme argumentou a nota divulgada pela pasta.
A Andifes, organização que reúne reitores das universidades, divulgou que dez universidades ainda realizarão assembleias para decidir sobre a adesão à greve, enquanto oito instituições optaram por não participar da paralisação. Apenas oito universidades haviam aderido à greve até o momento, sendo elas UFV, UFC, UFCA, UFPel, UnB, UFMA, UFCSPA e UNIR.
O Conif, Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, ainda não possuía um balanço completo sobre a adesão dos institutos federais à greve.
A greve dos professores segue com manifestações em diversas instituições de ensino em todo o país, demonstrando a força e união da categoria em busca de melhores condições de trabalho e valorização profissional. A expectativa é de que novas adesões sejam anunciadas nos próximos dias e que o movimento ganhe ainda mais adesão da comunidade acadêmica.