A família de Ornaldo protocolou uma petição nesta quinta-feira, afirmando que o responsável pelo acidente pagou uma fiança de R$ 500 mil e ofereceu à família uma quantia considerada “irrisória” como ajuda de custo. O advogado José Luiz Sotero, representando a família, ressaltou que a vítima foi morta enquanto trabalhava para sustentar sua família, caracterizando o incidente como uma “execução brutal de um trabalhador”.
Por outro lado, a defesa de Fernando Sastre alega que em um momento anterior se colocou à disposição juntamente à autoridade policial para prestar assistência às necessidades da família enlutada, porém a oferta foi rejeitada pelo advogado da família da vítima. A defesa também menciona que, sensíveis à situação, ofereceram uma ajuda financeira mensal de um salário mínimo, no valor de R$ 1.412, como forma de colaborar com a família de Ornaldo.
O caso está em segredo de justiça e a defesa de Fernando Sastre não retornou às tentativas de contato da imprensa. A família de Ornaldo reafirmou sua confiança no trabalho da força policial, membros do Ministério Público e Judiciário para representar seus interesses e os da sociedade. O episódio trágico coloca em destaque questões éticas e morais sobre responsabilidades e assistência às vítimas de acidentes, evidenciando a complexidade do caso e a sensibilidade das famílias envolvidas.