Segundo Müller, a desaceleração na inflação aumenta a probabilidade de um corte nas taxas de juros, devido à diminuição das altas nos preços e aos sinais de recuperação na economia da zona do euro. O dirigente ressaltou que a perspectiva econômica da região não trouxe grandes surpresas desde a última reunião do conselho do BCE em março, o que pode ser considerado positivo pela estabilidade e previsibilidade das projeções.
Antes de implementar o corte de juros, o BCE aguarda mais confirmações de que o avanço nos preços dos serviços e nos salários estão em queda e continuarão nessa tendência. No entanto, Müller também ponderou que não descartaria a possibilidade de uma aceleração temporária na inflação nos próximos meses, em comparação com o ano anterior.
Apesar de avaliar que a economia da zona do euro ainda está frágil no primeiro trimestre, o dirigente acredita que há sinais de uma gradual recuperação. Ele enfatizou a importância de monitorar de perto os indicadores econômicos e os impactos das políticas adotadas, a fim de sustentar essa melhora.
Diante desse cenário, a expectativa é de que o BCE possa decidir por um corte de juros na próxima reunião, considerando os sinais de desaceleração inflacionária e a possível retomada da economia na região do euro. É importante ressaltar que as decisões do BCE terão impacto não apenas na zona do euro, mas também globalmente, influenciando as perspectivas econômicas e as políticas monetárias em diversos países.