A investigação aponta que a empresa de ônibus UPBus, da qual Ferreira é sócio, estaria sendo utilizada como meio de lavagem de dinheiro para o PCC. Além disso, a Transwolff, outra empresa do ramo de transporte público na cidade, também estaria envolvida no esquema de lavagem de dinheiro.
Segundo as autoridades, a descoberta desse esquema aconteceu durante a Operação Fim da Linha, que também revelou a suspeita de lavagem de dinheiro em ambas as empresas de ônibus. A investigação teve início em 2019, com a Operação Sharks, que tinha como alvo membros do PCC envolvidos em atividades criminosas.
Ferreira, que já havia sido preso anteriormente por tráfico de drogas, está atualmente foragido da Justiça. De acordo com a denúncia, ele fazia parte do grupo responsável por gerenciar o tráfico de drogas da facção criminosa, negociando o pagamento de propina a policiais e coordenando a logística da atividade criminosa.
Mesmo após a sua soltura em 2014, Ferreira continuou envolvido em atividades ilícitas, chegando a utilizar uma identidade falsa para se manter fora do alcance das autoridades. A denúncia aponta que, apesar de ser considerado foragido, ele persiste em suas atividades ilegais em associação com o PCC.
A defesa de Ferreira não foi localizada para comentar as acusações. A Operação Fim da Linha continua em andamento, com o objetivo de desmantelar as atividades ilegais envolvendo as empresas de ônibus e o PCC.