Durante a fiscalização, mais de 5 toneladas de carne de porco e miúdos foram encontradas e posteriormente descartadas devido às condições insalubres identificadas no local. Os agentes constataram que os porcos eram criados de forma precária, expostos a esgoto a céu aberto, lixo e até mesmo carcaças de animais mortos. Além disso, os animais eram alimentados com comida estragada, resultando em um estado de fraqueza e doenças visíveis.
As instalações do abatedouro também foram alvo de críticas, já que o ambiente de abate era extremamente sujo, infestado por larvas de mosca. A falta de uma câmara frigorífica adequada e o armazenamento da carne suína em condições precárias, sem refrigeração e exposta a germes, foram outros pontos de preocupação levantados durante a fiscalização.
Por fim, foi constatado que o abatedouro não possuía licença sanitária para operar, o que resultou na sua imediata interdição pela Vigilância Sanitária. O responsável pelo local foi encaminhado à delegacia e autuado em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo.
A ação conjunta entre as instituições de fiscalização visou garantir a segurança alimentar da população, evitando a comercialização de produtos de origem duvidosa e que representam um risco à saúde pública. Medidas foram tomadas para garantir que casos como esse não se repitam, assegurando a qualidade dos alimentos disponíveis no mercado.