Desde então, o governo iraniano vem prometendo vingança pelo ataque à sua embaixada, inclusive mencionando a possibilidade de atacar uma embaixada israelense. Essa situação fez autoridades norte-americanas e israelenses ficarem em estado de alerta. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, durante um discurso no Eid al-Fitr, festividade que marca o fim do Ramadã, enfatizou a necessidade de punir Israel pelo incidente, segundo a agência de notícias estatal IRNA.
Embora nenhum país tenha assumido publicamente a autoria do ataque em Damasco, autoridades israelenses confirmaram sua participação ao The New York Times. Essa escalada de tensões preocupa analistas, que alertam para o risco de uma guerra regional mais ampla, especialmente considerando o histórico de confrontos entre Israel e grupos apoiados pelo Irã, como Hamas e Hezbollah.
Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, por sua condução da guerra, pedindo para que Israel concorde com um cessar-fogo e permita a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza. A guerra em curso teve início em outubro do ano passado, quando o Hamas invadiu o território israelense, desencadeando uma série de eventos que resultaram em milhares de mortes de ambos os lados.
Essa situação delicada demonstra a fragilidade das relações na região e a necessidade de uma ação diplomática eficaz para evitar um conflito ainda mais devastador. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e às possíveis consequências desse cenário de tensão permanente.