Segundo informações da polícia, os criminosos se aproximavam das vítimas se passando por agentes policiais, utilizando uma viatura descaracterizada e credenciais falsas. Com um mandado de prisão falso em mãos, eles levavam os comerciantes até as proximidades do Departamento Estadual de Investigação Criminal e ofereciam a possibilidade de pagamento para evitar uma suposta prisão.
A investigação que resultou na prisão dos suspeitos teve início após um ataque ocorrido na semana anterior. Na ocasião, o grupo dirigiu-se à residência de um comerciante com o mandado fraudulento, conversou com os familiares da vítima e, posteriormente, se dirigiu à delegacia no veículo do comerciante, um Hyundai Creta pertencente à mãe do morador.
Durante o diálogo com as vítimas, os falsos policiais chegaram a sugerir a venda do carro para quitar o suposto débito, sem revelar o valor exigido. Eles também mantinham contato com as vítimas por aplicativo de mensagens e monitoravam seus passos através de um rastreador instalado no veículo.
A polícia descobriu que o grupo possuía uma estrutura bem organizada, com divisão de tarefas entre os membros. Além dos responsáveis por executar diretamente os golpes de extorsão, havia também os “conteiros”, encarregados de receber os valores extorquidos, e os responsáveis pelo planejamento e monitoramento das vítimas.
As autoridades policiais continuam investigando o caso e esperam que outras vítimas denunciem situações semelhantes. A sociedade deve ficar atenta a golpes como esse e denunciar qualquer atividade suspeita às autoridades competentes.