Adilsinho é apontado pela polícia como chefe de uma organização criminosa que atua na exploração de jogos e no comércio ilegal de cigarros no Rio de Janeiro. A defesa do suspeito alega sua inocência e nega qualquer ligação com os fatos investigados.
Além do contraventor, a operação também teve como alvo policiais militares que estão sob investigação por possível envolvimento no homicídio do advogado. As equipes contaram com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar durante as buscas.
Os policiais investigados estão ligados ao Batalhão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, área onde atuaria a organização criminosa liderada por Adilsinho. As investigações apontam que o contraventor era cliente da locadora de veículos onde foi alugado o carro utilizado para monitorar a vítima. Ainda não há informações sobre sua suposta ligação com o assassinato do advogado.
O crime que vitimou Crespo foi brutal, com o advogado sendo atingido por 18 tiros que provocaram 21 perfurações em seu corpo. Até o momento, três pessoas estão presas sob suspeita de envolvimento no assassinato: o policial militar Leandro Machado da Silva, Cezar Daniel Mondêgo de Souza e Eduardo Sobreira Moraes.
Durante a operação, foi apreendido um arsenal que inclui um fuzil, uma carabina, pistolas, munição, telefones, computadores e R$ 47.500 em dinheiro. As investigações indicam que Adilsinho seria um dos principais responsáveis pelo monopólio da venda de cigarros no Rio, além de controlar parte do jogo do bicho na região metropolitana. Sua defesa nega as acusações e afirma sua inocência.
Adilsinho ficou conhecido durante a pandemia de Covid-19 em 2021, quando promoveu uma festa de luxo no Copacabana Palace, com a presença de diversas celebridades. O evento gerou polêmica devido à aglomeração de pessoas em meio às medidas de distanciamento social.