De acordo com informações da FAB, ao adentrar o espaço aéreo brasileiro sem apresentar plano de voo, o avião passou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) e pela Polícia Federal. Após seguir os protocolos estabelecidos pelas Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), a aeronave foi classificada como suspeita por estar com a matrícula clonada, infringindo o Decreto 5.144 de julho de 2004.
Durante a perseguição, o piloto do caça A-29 ordenou que o avião realizasse um pouso obrigatório no aeroporto de Londrina (PR), porém o pedido não foi acatado. O piloto da aeronave suspeita optou por fazer um pouso forçado em uma pista de terra próxima a Santa Cruz do Rio Pardo (SP), ocasionando a quebra do avião e espalhando a carga ilícita pela área.
Após o pouso, o tripulante tentou fugir, mas foi detido pelas autoridades da Polícia Federal e a carga de pasta base de cocaína foi apreendida. A ação faz parte da Operação Ostium, que integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, com o objetivo de combater o tráfico de drogas no espaço aéreo brasileiro através da atuação conjunta da FAB e órgãos de segurança pública.
Esta não é a primeira vez que a FAB intercepta uma aeronave com drogas no país. Em 2021, um caça da FAB derrubou um avião carregado com quase 300 kg de cocaína em Mato Grosso. A ação eficiente da Força Aérea Brasileira evidencia a importância do controle do espaço aéreo para o combate ao tráfico de entorpecentes no Brasil.