Essa etapa do concurso já havia sido cancelada no ano passado devido a suspeitas de fraude, e as novas provas foram reaplicadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Além disso, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a cota de 10% para mulheres estabelecida no regulamento do concurso, tornando o ingresso na corporação baseado apenas nas notas obtidas pelos candidatos, sem distinção de gênero.
Segundo informações da Polícia Militar, 117.628 candidatos concorreram às 2.000 vagas oferecidas para recompor parte do efetivo da corporação. Os locais de prova foram concentrados em quatro cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, por questões logísticas.
Após o término da prova, todos os presos foram conduzidos às delegacias. A PM não divulgou os nomes dos indivíduos detidos, mas ressaltou a importância da operação para garantir a integridade e a lisura do processo seletivo para ingresso na corporação.
A ação da Polícia Militar durante o concurso para soldado demonstra o compromisso da instituição com a segurança e a transparência em seus processos seletivos, garantindo que apenas candidatos aptos e dentro da lei tenham a oportunidade de fazer parte da corporação.