A vítima, uma mulher lésbica casada e com dois filhos, reconheceu que não deveria estar sentada na beira do vão, mas não houve justificativa para a agressão do policial. Segundo a advogada, a mulher está transtornada e com medo de sair de casa. A situação foi classificada como um claro caso de LGBTfobia e abuso de autoridade pela coordenadora de políticas públicas para a população LGBTQIA+ da Prefeitura de São Paulo, Leonora Áquilla, que fez uma denúncia à Corregedoria da Polícia.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram a mulher, com uma bandeira LGBTQIA+, caída próximo de uma escada na plataforma de embarque. O policial foi flagrado dando um tapa no rosto dela. A vítima realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal e um boletim de ocorrência foi registrado. A Secretaria da Segurança Pública lamentou o ocorrido e informou que o policial envolvido foi identificado e afastado, com a Polícia Militar instaurando um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos.
O governador Tarcísio de Freitas afirmou que o policial militar será “severamente punido” por suas ações. O comentário foi feito durante a participação do governador em um evento em Santo André, no Grande ABC. Este caso levanta questões sobre o abuso de autoridade e a violência policial, destacando a importância da justiça e da punição adequada em situações de agressão.