Agente da PM agride mulher LGBTQIA+ na estação da Luz em São Paulo: policial é afastado e será punido severamente

Um policial militar foi flagrado agredindo uma mulher na estação da Luz, no centro de São Paulo. Segundo relatos, o agente teria arrastado e chutado a vítima antes de agredi-la com um tapa no rosto. A advogada da mulher, Ana Marques, confirmou a situação, relatando que a vítima estava sentada na plataforma do Metrô, com as pernas penduradas no vão, quando o policial a puxou pelo colarinho, a arrastou para o canto, proferiu ofensas e desferiu chutes.

A vítima, uma mulher lésbica casada e com dois filhos, reconheceu que não deveria estar sentada na beira do vão, mas não houve justificativa para a agressão do policial. Segundo a advogada, a mulher está transtornada e com medo de sair de casa. A situação foi classificada como um claro caso de LGBTfobia e abuso de autoridade pela coordenadora de políticas públicas para a população LGBTQIA+ da Prefeitura de São Paulo, Leonora Áquilla, que fez uma denúncia à Corregedoria da Polícia.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a mulher, com uma bandeira LGBTQIA+, caída próximo de uma escada na plataforma de embarque. O policial foi flagrado dando um tapa no rosto dela. A vítima realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal e um boletim de ocorrência foi registrado. A Secretaria da Segurança Pública lamentou o ocorrido e informou que o policial envolvido foi identificado e afastado, com a Polícia Militar instaurando um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos.

O governador Tarcísio de Freitas afirmou que o policial militar será “severamente punido” por suas ações. O comentário foi feito durante a participação do governador em um evento em Santo André, no Grande ABC. Este caso levanta questões sobre o abuso de autoridade e a violência policial, destacando a importância da justiça e da punição adequada em situações de agressão.

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