A experiência do autor durante esse período sem café revela a forte ligação que muitas sociedades têm com determinadas substâncias, refletindo aspectos culturais e históricos. A cafeína, assim como outras drogas, desempenha um papel importante em diversos contextos sociais, como os famosos cafés parisienses no século XVIII e XIX. No entanto, o modelo contemporâneo de “para levar” evidencia a pressa e a falta de tempo característicos da sociedade atual.
A reflexão sobre o café como uma droga que move a “Sociedade do Cansaço” levanta questões sobre o uso excessivo e viciante da substância para mascarar o cansaço e impulsionar a produtividade. A analogia entre veneno e remédio, destacando a importância da dose e da aplicação correta, ressalta a complexidade da relação entre o café e a saúde.
Em suma, o relato do autor sobre sua dependência de café durante a viagem evidencia os desafios e as nuances envolvidas no consumo dessa substância tão presente em nossa cultura. A experiência pessoal serve como um lembrete da importância de refletir sobre nossos hábitos e vícios, buscando um equilíbrio saudável em meio a uma sociedade que muitas vezes valoriza o excesso e a pressa.