Mas não é só ele. A revista inglesa The Economist também abordou o tema, resenhando três livros que argumentam que os seres humanos precisam, nada mais, nada menos, do que conversar. Parece óbvio, não é mesmo? No entanto, em uma era em que a comunicação muitas vezes se resume a mensagens de texto e emojis, essa simples ação de trocar palavras cara a cara tem sido deixada de lado.
E não para por aí. A filósofa mexicana Mariana Alessandri trouxe uma reflexão interessante em um episódio do podcast “Grey Area”: ficar triste é algo natural e que faz parte da vida. Em um mundo que muitas vezes prega a positividade tóxica, a ideia de aceitar e vivenciar as emoções negativas pode soar revolucionária.
Diante dessas discussões, que podem parecer banais à primeira vista, percebemos o quão fundamental é voltar às raízes do que nos torna humanos. Dormir bem, beber água, movimentar o corpo e ter amigos são hábitos simples, mas essenciais para o nosso bem-estar. Em meio a tantas tecnologias e inovações, talvez seja hora de olharmos para o básico e resgatarmos o que realmente importa. E, como nos lembra Haidt, talvez seja hora de deixarmos as crianças serem crianças: brincarem, conversarem e experimentarem suas emoções, afinal, isso faz parte do ciclo da vida.