O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou a suspensão imediata das relações diplomáticas entre os dois países em decorrência do incidente. De acordo com López Obrador, a polícia equatoriana entrou à força na embaixada mexicana e deteve o ex-vice-presidente equatoriano Jorge David Glas Espinel, que buscava asilo político devido à perseguição que vinha sofrendo.
Em resposta, o governo equatoriano afirmou que Jorge Glas Espinel foi condenado à prisão pela justiça do país e não pode ser considerado um perseguido político. O Equador defendeu a soberania nacional e destacou que a missão diplomática mexicana cometeu abusos ao abrigar o ex-vice-presidente, que é considerado um criminoso pelas autoridades equatorianas.
A crise na qual o Equador está envolvido já vinha se intensificando nos últimos meses devido a conflitos armados promovidos por organizações criminosas. Em janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu ajuda ao governo equatoriano, mencionando possíveis colaborações nas áreas de inteligência e segurança.
Diante desse cenário envolvendo múltiplos países e interesses, a situação diplomática entre o Equador e o México se torna cada vez mais delicada. A violação de normas internacionais e a questão conturbada envolvendo a figura do ex-vice-presidente equatoriano ampliam as tensões entre as nações da América Latina. A repercussão desses eventos e a busca por soluções pacíficas e justas se tornam essenciais para garantir a estabilidade na região.
