O ex-líder da igreja A Casa, que possui mais de 100 mil seguidores no Instagram, foi alvo de investigações por crimes sexuais contra fiéis em mais duas ocasiões anteriores. Após a repercussão do caso anterior, Passamani renunciou ao cargo de pastor e fundou uma nova igreja, denominada Us.
A defesa do pastor, representada pelo advogado Leandro Silva, emitiu uma nota na qual nega veementemente as acusações e afirma que se trata de uma “conspiração para destruição de sua imagem”. Segundo o advogado, as informações do inquérito policial são consideradas “vazias, lacunosas e genéricas”.
A Polícia Civil de Goiás explicou que solicitou a prisão preventiva de Passamani com base no risco que a abertura de uma nova igreja representaria à ordem pública, visto que o pastor teria utilizado seu cargo religioso para cometer o delito sexual.
A acusação de importunação sexual tem como base conversas do pastor com uma pessoa através do Instagram, nas quais ele teria enviado mensagens de teor sexual. A defesa de Passamani argumenta que as provas apresentadas são insuficientes e que a prisão foi motivada por um “espetáculo público criado pela autoridade policial” para denegrir a imagem do pastor.
O caso continua em investigação e as autoridades estão analisando as provas apresentadas para decidir futuras ações. Passamani permanece detido enquanto o processo segue em andamento.