Segundo informações, os dois estavam em uma casa de pôquer antes do acidente e saíram juntos momentos antes da colisão fatal. Rocha, o passageiro, encontra-se internado na UTI de um hospital na zona leste de São Paulo, com quatro costelas quebradas e a necessidade de retirar o baço, sem previsão de alta.
A namorada de Rocha prestou depoimento à Polícia Civil na última quarta-feira (3) e relatou uma discussão entre Fernando, sua namorada e o próprio Rocha antes de entrarem no Porsche. De acordo com o depoimento, Fernando foi aconselhado a não dirigir devido ao seu estado alterado, mas decidiu conduzir o veículo mesmo assim.
Após o acidente, Fernando deixou o local no carro de sua mãe e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O Ministério Público afirmou que a mãe do condutor tentou atrapalhar as investigações e solicitou a abertura de um inquérito para apurar a conduta dos policiais militares que liberaram o suspeito sem verificar se ele estava sob efeito de álcool.
Em declaração à polícia, Fernando negou ter consumido álcool ou drogas antes do acidente, admitindo apenas estar um pouco acima da velocidade permitida quando colidiu. Imagens de câmeras de segurança próxima ao local do acidente mostram o Porsche trafegando em alta velocidade.
Uma testemunha, em uma entrevista à TV Globo, afirmou ter visto garrafas de vidro dentro do carro após o acidente, sugerindo que os ocupantes estavam embriagados. O secretário da Segurança Pública de São Paulo reconheceu não ter acesso às imagens das câmeras corporais dos policiais militares que atenderam a ocorrência e permitiram que o condutor fosse liberado sem o teste do bafômetro.
Este trágico acidente expõe a gravidade do problema da condução irresponsável e dos riscos associados ao consumo de álcool antes de dirigir, levando a consequências fatais e impactando diretamente a vida de famílias e comunidades. As investigações continuam para determinar a responsabilidade e as medidas legais adequadas a serem tomadas.