Segundo a Polícia Penal do Paraná, a causa da morte de Pelegrin foi pneumonia. Ele estava detido na Casa de Custódia de Piraquara desde o incidente em março. A Polícia Penal afirmou que iniciou diligências administrativas para investigar o caso.
Os advogados de defesa de Pelegrin expressaram indignação com a situação e cobram uma investigação minuciosa sobre as circunstâncias que levaram à morte do detento. Eles argumentaram que Pelegrin era dependente químico e necessitava de internação para tratamento, o que foi negado pela Justiça em pedidos anteriores.
O advogado Adriano Bretas, que representava Pelegrin, relatou que o detento estava em estado grave e com dificuldades respiratórias um dia antes de sua morte. Ele havia alertado as autoridades sobre a situação, mas não houve a devida atenção ao caso.
A defesa de Pelegrin chegou a solicitar sua transferência para uma clínica particular, custeada pela família, devido ao risco iminente de morte. No entanto, o Ministério Público se posicionou contra o pedido e a Justiça manteve Pelegrin na prisão.
O caso de Pelegrin foi marcado por polêmicas e reviravoltas desde o início, com acusações de tentativa de homicídio e uso de meios insidiosos para colocar em risco a vida do trabalhador que limpava o prédio. As autoridades policiais tiveram dificuldades para entrar na cobertura de Pelegrin no dia do incidente, mas posteriormente encontraram a faca utilizada para cortar a corda de sustentação.
A morte de Pelegrin levanta debates sobre a situação do sistema prisional e a necessidade de um olhar mais humano e sensível para casos que envolvem questões de saúde mental e dependência química. A população aguarda por respostas e esclarecimentos sobre esse trágico desfecho.