De acordo com informações da Polícia Civil, a mãe de Fernando conduziu o Porsche do filho até o hospital São Luiz, porém, ao chegar no local, os policiais militares foram informados de que o condutor não havia dado entrada no pronto-socorro. Além disso, os policiais tentaram contato com a mãe e o empresário, mas não obtiveram resposta.
Fernando se apresentou à Polícia Civil mais de 30 horas após o acidente, alegando que pretendia afastar indícios de embriaguez. A promotora Monique Ratton destacou que a atitude dos envolvidos demonstra a intenção de se esquivar das consequências legais, prejudicando as investigações.
No depoimento, a mãe de Fernando relatou que tentou levar o filho ao hospital após o acidente, mas não sabia exatamente a localização. Diante das ameaças recebidas e do medo, a mãe decidiu não sair de casa e alegou ter sofrido um lapso de memória em relação às chamadas não atendidas.
A promotora ressaltou a necessidade de apurar todas as condutas relacionadas ao caso, inclusive as alegações da família do empresário. Os advogados da família preferiram não comentar o parecer do Ministério Público.
O inquérito policial foi aberto para investigar a conduta dos policiais militares envolvidos no caso, e a Corregedoria da Polícia Militar foi acionada para averiguar possíveis irregularidades. O desenrolar das investigações promete trazer novos desdobramentos sobre o caso que chocou a população e levantou questionamentos sobre a conduta dos envolvidos.