Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu ou Deisinho, foram detidos juntamente com outras quatro pessoas em três veículos diferentes, em uma ponte sobre o rio Tocantins, próximo à cidade de Marabá, no Pará. A captura ocorreu a aproximadamente 1.600 km do local da fuga original, marcando o fim de uma caçada que expôs o governo do presidente Lula a uma crise em um tema sensível: a segurança pública.
Os dados fornecidos pelo Ministério da Justiça revelam que a Polícia Federal Rodoviária foi a responsável pelo maior montante de gastos durante as buscas, totalizando R$ 3,3 milhões. Em seguida, vieram a Força Nacional, a Polícia Federal e a Força Penal Nacional, com gastos de R$ 1,4 milhão, R$ 665 mil e R$ 625 mil, respectivamente.
Os custos incluíram despesas com passagens, diárias, combustível, manutenção e operações aéreas. As operações de busca contaram com centenas de policiais, drones, helicópteros e equipes especializadas para localizar e capturar os foragidos.
Durante uma coletiva de imprensa após as prisões, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski destacou que a abordagem se deu após um intenso trabalho de mapeamento de localização feito pela Polícia Federal Rodoviária e pelo setor de inteligência da PF. Segundo o ministro, os fugitivos estavam tentando fugir do país, sendo amparados por criminosos externos e organizações criminosas.
Além disso, foi constatado que houve falhas internas que contribuíram para a fuga dos presos da penitenciária federal de Mossoró, resultando na abertura de investigações contra 10 servidores responsáveis pela segurança do estabelecimento. Em resumo, as buscas e recaptura dos fugitivos representaram um grande esforço das forças de segurança, envolvendo altos custos e recursos para garantir a efetividade da operação.