Os presos, ligados ao Comando Vermelho, permaneceram foragidos por 51 dias até serem capturados. Deibson Cabral e Rogério Mendonça tentaram sair do país em um verdadeiro “comboio do crime”, conforme descreveu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Eles utilizaram um barco para se deslocar do Ceará até o Pará, onde foram finalmente detidos pelas autoridades competentes.
As falhas no sistema e na gestão do presídio foram apontadas pelo governo como fatores que favoreceram a fuga dos detentos. Estas falhas levaram à tomada de decisão pela destituição de Humberto Gleydson Fontinele Alencar do cargo de diretor da Penitenciária Federal de Mossoró. A portaria que formaliza a dispensa foi assinada pelo secretário executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida Neto.
A captura dos foragidos e a subsequente destituição do diretor da penitenciária são acontecimentos que evidenciam a importância do controle e da eficiência no sistema prisional brasileiro. A atuação eficaz das autoridades foi fundamental para colocar fim a esta situação delicada e garantir a segurança da sociedade. O caso deve servir de alerta para a necessidade de constantes melhorias e monitoramento nas penitenciárias do país.