O estudo foi realizado com a consulta de 24 imobiliárias nas cidades de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande Da Serra, Santo André, São Bernardo e São Caetano. O presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, destacou que essas variações pontuais são comuns no mercado imobiliário e não necessariamente indicam um ano ruim, considerando a atratividade da região do ABC para novos moradores.
Em relação aos dados específicos, as vendas de casas representaram 40% do total, enquanto os apartamentos responderam por 60% das transações. Já nas locações, as casas corresponderam a 53,6%, e os apartamentos a 46,4%. Os valores médios das casas vendidas ficaram em até R$350 mil, com destaque para imóveis de 2 dormitórios e até 100 m² de área útil. Já os apartamentos tinham valores médios de até R$500 mil, com 3 dormitórios e até 100 m² de área.
A forma de financiamento mais comum nas vendas foi através da CAIXA, representando 49,1% das transações, seguida por outros bancos com 34%. Na modalidade de locação, os inquilinos preferiram imóveis com aluguel de até R$1.500 para casas e até R$1.250 para apartamentos. O seguro fiança foi a garantia locatícia mais escolhida pelos novos inquilinos.
Diante desses números, o mercado imobiliário na região de Santo André se mostra em um momento de desaceleração, mas com perspectivas de retomada ao longo do ano, de acordo com análise do presidente do CRECISP. Os próximos meses serão fundamentais para observar a evolução do setor e como ele se adaptará às condições econômicas e sociais da região.