A decisão de prorrogar a permanência de Lessa no presídio até março de 2025 foi tomada pelo juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, corregedor da penitenciária. O prazo original de detenção de Lessa havia expirado em março deste ano, mas foi estendido para que ele continue no presídio federal em Campo Grande. Caso a decisão não tivesse sido renovada, Lessa retornaria ao sistema penal do Rio de Janeiro, onde enfrenta diversos processos na 4ª Vara Criminal da capital.
Lessa é um dos delatores do caso Marielle e apontou os irmãos Brazão como os mandantes do assassinato em seu depoimento. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal, foram presos na semana passada por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e também estão detidos em presídios federais. A defesa dos envolvidos nega veementemente as acusações feitas por Lessa.
A extensão da detenção de Ronnie Lessa reflete a gravidade do caso e a importância de garantir a segurança do acusado enquanto o processo judicial corre. As investigações em torno do assassinato de Marielle e Anderson continuam sendo conduzidas de forma rigorosa, com novas revelações e desdobramentos que mantêm o caso em destaque na mídia e na opinião pública.