A cocaína estava dividida em oito pacotes escondidos em um compartimento abaixo da linha de flutuação do navio, conhecido como “caixa de mar”. Esse espaço é utilizado para o suprimento de água para resfriamento de motores e alimentação do sistema de combate a incêndios, sendo um local estratégico para esconder substâncias ilícitas.
A operação iniciou durante a tarde e contou com o apoio de militares da Marinha do Brasil, que atuaram dentro do decreto de Garantia da Lei e da Ordem. Esse decreto permite a atuação das Forças Armadas na prevenção de delitos em fronteiras, portos e aeroportos, reforçando as ações de segurança em locais estratégicos.
Desde novembro de 2023, os militares da Marinha estão envolvidos na operação de GLO, com o objetivo de reforçar a prevenção e repressão a delitos como tráfico de drogas e armas. Nesse contexto, a Marinha atua em conjunto com órgãos de Segurança Pública nos portos de Itaguaí, Rio de Janeiro e Santos, por meio da Operação Lais de Guia.
A operação recebeu esse nome em referência ao nó marinheiro conhecido por sua utilidade e confiabilidade, destacando o trabalho conjunto e eficiente das forças de segurança no combate ao crime organizado. A atuação coordenada das diferentes instituições demonstra o compromisso em garantir a segurança e a integridade das operações portuárias.
