Em seu perfil em uma rede social, a ministra destacou a importância da vacinação em dose única para garantir a proteção ao longo da vida, especialmente contra o câncer de colo de útero, que é fortemente associado à infecção pelo HPV. Ela também ressaltou a necessidade de buscar ativamente jovens de até 19 anos que ainda não foram vacinados, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal no país.
Em 2023, foram aplicadas 5,6 milhões de doses da vacina contra o HPV, o maior número desde 2018 e um aumento significativo em relação aos anos anteriores. A decisão de adotar a dose única foi baseada em evidências científicas e seguiu as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), visando uma maior eficácia na prevenção da doença.
Além disso, a ministra reforçou que a imunização contra o HPV é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos, vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos, pessoas vivendo com HIV, transplantados e pacientes oncológicos. O Ministério da Saúde também anunciou a incorporação de um teste inovador para detecção do HPV no Sistema Único de Saúde (SUS), visando um rastreamento mais preciso do câncer do colo do útero.
O HPV é considerado a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. Estima-se que 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença anualmente no Brasil. Apesar de ser uma doença prevenível, o câncer de colo de útero continua sendo uma das principais causas de morte por câncer em mulheres, especialmente as mais vulneráveis. A vacinação em dose única representa um avanço importante na proteção contra essa grave doença e seus impactos na saúde pública.