Os últimos quatro anos foram marcados pela inatividade do fundo, mas agora o governo anunciou a retomada com uma injeção de recursos significativa. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou que essa ampliação financeira será crucial para impulsionar a transição para uma matriz energética mais sustentável, promovendo a agricultura resiliente, cidades adaptadas e outras agendas ambientais.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, revelou que as taxas de juros dos projetos financiados pelo fundo variarão de acordo com a área de atuação. Projetos de energia solar e eólica, por exemplo, terão uma taxa de 8% ao ano, enquanto o restauro de florestas contará com apenas 1% ao ano. Já os demais setores, como compra de ônibus elétricos e descarbonização da indústria, terão uma taxa de 6,15% ao ano.
A verba disponibilizada foi viabilizada no ano passado por meio de uma emissão de títulos públicos sustentáveis no mercado internacional, resultando em mais de US$ 2 bilhões. O Fundo Clima tem como objetivo financiar projetos que visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a adaptação aos impactos das mudanças climáticas. As áreas de atuação incluem desenvolvimento urbano sustentável, indústria verde, transporte sustentável, transição energética, conservação de florestas, recursos hídricos e inovação ambiental.
Com a assinatura desse contrato histórico, o Brasil dá mais um passo em direção a um futuro mais sustentável e responsável com o meio ambiente, contribuindo para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas e promovendo o desenvolvimento econômico e social do país.