Massa salarial atinge recorde de R$ 307 bilhões, com aumento de 6,7% em um ano, revela pesquisa do IBGE.

A massa de salários em circulação na economia brasileira atingiu um marco histórico, ultrapassando a marca de R$ 300 bilhões. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumento de R$ 19,285 bilhões em um ano, totalizando R$ 307,226 bilhões. Esse crescimento representa uma alta de 6,7% no trimestre encerrado em fevereiro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Além disso, em relação ao trimestre anterior, a massa de renda real registrou um acréscimo de 0,9%, o equivalente a R$ 2,879 bilhões a mais em circulação. Apesar de um leve recuo no número de trabalhadores ocupados, o rendimento médio dos mesmos apresentou um aumento de 1,1% em termos reais. Isso significa que o rendimento médio dos trabalhadores ocupados chegou a R$ 3.110, um acréscimo de R$ 34 em relação ao trimestre anterior.

No que diz respeito à renda nominal, ou seja, antes de descontar a inflação, houve um crescimento de 2,5% no trimestre encerrado em fevereiro em comparação com o trimestre anterior. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 9,0% na renda média nominal de todos os trabalhadores ocupados. A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que o crescimento da renda real dos trabalhadores foi impulsionado principalmente pelo aumento do emprego formal, que possui remuneração mais elevada em comparação com as ocupações informais.

Dessa forma, a tendência positiva na massa de salários e nos rendimentos dos trabalhadores ocupados reflete um cenário favorável para a economia brasileira, indicando uma recuperação e estabilidade no mercado de trabalho. O crescimento do emprego formal e a valorização da mão-de-obra qualificada são fatores essenciais para impulsionar o aumento da renda e promover o desenvolvimento econômico do país.

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