Jejum quaresmal: trocar a carne pelo peixe na Páscoa é tradição cristã de penitência e reflexão.

Na época da Páscoa, é comum vermos a troca da carne pelo peixe como uma prática cristã de reflexão e penitência. Segundo o portal Vatican News, durante os 40 dias que antecedem o feriado da Páscoa, os fiéis de diversas religiões, como a católica, adotam o jejum quaresmal como forma de preparação espiritual.

A abstinência de carne na Sexta-Feira Santa é um gesto de respeito à crucificação de Jesus Cristo, conforme preceitos religiosos. O Papa Francisco, em sua mensagem para a Quaresma deste ano, destaca a importância da reflexão e da ação para os fiéis, enfatizando a necessidade de parar para orar e acolher a Palavra de Deus.

No Brasil, a Igreja propõe o jejum e a abstinência de carne não apenas na Sexta-Feira Santa, mas também na Quarta-feira de Cinzas. Entretanto, o banquetear-se de peixe nesses dias especiais pode descaracterizar o sentido espiritual e penitencial do jejum, conforme aponta o portal Vatican News.

O jejum durante a Quaresma tem como objetivo desvendar pensamentos e sentimentos ocultos, proporcionando uma oportunidade para que os fiéis se confrontem com suas necessidades não satisfeitas. Além da abstinência de carne, a Sexta-Feira Santa também é marcada pela ausência de celebração eucarística, onde os católicos recebem a hóstia mergulhada no vinho, simbolizando o corpo e o sangue de Jesus, como destaca a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em seu portal.

Assim, a tradição de substituir a carne pelo peixe durante a Páscoa não se restringe apenas a uma escolha alimentar, mas carrega consigo profundos significados espirituais e penitenciais para os cristãos ao redor do mundo.

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