A região do ABC atingiu a marca de R$ 299,1 milhões em despesas das Câmaras, representando um aumento de R$ 41,4 milhões em relação ao ano anterior. Em termos percentuais, a Câmara de Diadema foi a que mais aumentou seus gastos, com um aumento de 21,83%, seguida por Santo André (21,61%), Ribeirão Pires (16,47%), São Caetano (15,2%), São Bernardo (13,6%) e Ribeirão Pires (8,02%).
Rio Grande da Serra foi o único município do ABC que teve uma redução nos gastos, apresentando uma queda de 3,5%, passando de R$ 4,3 milhões para R$ 4,1 milhões. Em relação aos parlamentos municipais que mais gastaram, as cinco primeiras colocações permaneceram inalteradas, com Campinas liderando a lista, seguida por Guarulhos, Osasco, São José dos Campos e Santos.
Santo André subiu para a sexta posição, ultrapassando Barueri e São Bernardo, que agora ocupam o sétimo e oitavo lugar, respectivamente. Outra informação relevante é a lista das Câmaras com maior custo por vereador, onde Santo André e São Caetano aparecem, com gastos de R$ 3,4 milhões e R$ 3,144 milhões por parlamentar, respectivamente.
Além disso, o TCE-SP destacou o cenário em relação ao julgamento das contas dos legislativos, apontando Irregularidades em algumas cidades como Diadema, Mauá, e Rio Grande da Serra em anos anteriores. Santo André e São Bernardo tiveram suas contas aprovadas para os respectivos anos, enquanto São Caetano ainda aguarda o julgamento das suas contas.
Com o aumento do número de vereadores em Santo André e São Caetano a partir de 2025, a região do ABC terá um total de 150 parlamentares eleitos neste ano. É importante acompanhar de perto a gestão dos recursos públicos nas Câmaras Municipais para garantir transparência e eficiência na administração municipal.