Construído no final dos anos 1940, o hangar era inicialmente utilizado pela Real Transportes Aéreos e posteriormente pela Varig, e atualmente encontra-se sob posse da Gol. Tombado em 2011 pelo Conpresp, o galpão é descrito como um exemplar único de técnica construtiva da cidade de São Paulo.
A reforma do aeroporto de Congonhas inclui a construção de uma nova estrutura de embarque de passageiros até 2028, com um investimento total de cerca de R$ 2 bilhões. Ao final das obras, o aeroporto contará com 37 posições de embarque, sendo 19 com pontes diretamente ligadas às aeronaves e as demais que darão acesso aos ônibus.
Com as mudanças propostas, a capacidade do aeroporto de Congonhas deverá aumentar de 22 milhões para 29,5 milhões de usuários por ano, sem aumento no número de movimentos de pousos e decolagens. A área de embarque e desembarque será expandida para 105 mil m², utilizando a estrutura atual da Gol, incluindo o hangar tombado.
Para manter a arquitetura original do galpão, a Aena promete uma boa iluminação, ventilação natural, amplas áreas de circulação e cadeiras bem distribuídas para os passageiros que aguardam o embarque. O terminal atual será destinado ao desembarque, enquanto a área de embarque remoto servirá para a nova operação de embarque de passageiros.
A transformação do hangar tombado em uma sala de embarque é vista como uma oportunidade de dar destaque a uma estrutura desconhecida pela maioria, sem comprometer a preservação do patrimônio histórico de São Paulo. A concessionária e a prefeitura afirmam que as intervenções serão feitas respeitando as diretrizes de preservação, com foco na excelência de restauração e conservação do local.