A extradição de Pasquino foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e contou com a aprovação do governo brasileiro. A solicitação para tal ação partiu dos promotores das regiões italianas de Turim e Reggio Calabria, que desejavam ter o criminoso de volta para cumprir sua pena em solo italiano.
O criminoso italiano entrou no Brasil no início de 2018 e foi localizado e preso em João Pessoa, no mês de maio de 2021, ao lado de Rocco Morabito, conhecido como o “rei da cocaína” e considerado um dos principais membros da Ndrangheta, que também já foi extraditado.
As negociações para a realização da extradição foram conduzidas entre a Polícia Federal brasileira e as autoridades italianas, por meio dos Escritórios Centrais Nacionais da Interpol de ambos os países, localizados em Brasília e Roma.
A operação de extradição de Vincenzo Pasquino destaca a importância da cooperação entre as forças de segurança internacionais no combate ao crime organizado, mostrando que não há fronteiras para a justiça quando há colaboração mútua entre os países envolvidos.