O Ministério Público acusou Pelegrin de tentativa de homicídio, com agravantes como o uso de um meio insidioso e o emprego de um recurso que dificultou a defesa da vítima. O prédio em questão possui 27 andares e está situado na Avenida Silva Jardim, um bairro central da cidade de Curitiba.
O incidente terrível aconteceu em 14 de março e o agressor foi preso em flagrante. Posteriormente, sua detenção foi convertida em preventiva, sem previsão para ser revogada. Atualmente, ele se encontra na Cadeia Pública de Curitiba.
A advogada de Pelegrin, Alessi Brandão, optou por não comentar o caso até o momento. Durante a audiência de custódia, o acusado permaneceu em silêncio durante o interrogatório.
A motivação por trás desse ato incompreensível ainda não foi esclarecida pela promotoria. De acordo com relatos no boletim de ocorrência, o agressor teria ameaçado cortar as cordas dos demais funcionários que estavam limpando o prédio, caso não se retirassem do local.
A juíza responsável pelo caso, Thaís Ribeiro Franco Endo, ressaltou a gravidade da situação, afirmando que apenas pela rápida reação das vítimas o desfecho não foi uma tragédia. Ao chegar no local, a Polícia Militar teve dificuldades para acessar a cobertura, já que uma mulher – que se identificou como funcionária do morador – barrou a entrada. Entretanto, a presença de Pelegrin foi confirmada e a faca utilizada no crime foi localizada na sacada da cobertura.
A vítima explicou que utilizava duas cordas durante o trabalho, uma principal e outra de apoio, e conseguiu se safar graças a uma manobra de segurança ao perceber que a corda principal estava sendo cortada. O desfecho trágico foi evitado graças à habilidade e rapidez do profissional em situação de perigo.