O estudo ressalta a disparidade nos investimentos em políticas públicas, refletindo diretamente nos indicadores de qualidade de vida e bem-estar da população. Questões como saneamento, habitação precária, saúde, educação e violência têm impacto direto na expectativa de vida dos moradores das diferentes capitais.
Um dos dados alarmantes revelados pelo estudo é a disparidade no acesso ao esgotamento sanitário. Enquanto em São Paulo 100% da população é atendida, em Porto Velho apenas 5,8% têm esse acesso. O coordenador do Instituto, Jorge Abrahão, ressaltou a importância de se investir em políticas que visam reduzir essas desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O ranking das capitais brasileiras também trouxe surpresas, com Curitiba liderando a lista com 677 pontos, seguida por Florianópolis e Belo Horizonte. Por outro lado, Porto Velho obteve o pior desempenho, com 373 pontos, juntamente com Recife, Belém, Manaus e Rio Branco.
Abrahão destacou a necessidade de políticas públicas mais eficazes e equilibradas, que atuem nas regiões onde a desigualdade é mais evidente. Ele ressaltou a importância dos eleitores estarem atentos a esses indicadores nas eleições municipais de 2024, a fim de escolher candidatos comprometidos com a redução das desigualdades e o aumento da qualidade de vida nas cidades.
Em suma, o Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras é um alerta para a grave situação de desigualdade social existente no país, evidenciando a urgência de políticas mais inclusivas e eficazes para garantir um futuro melhor e mais igualitário para todos os brasileiros.