A proposta da exposição é explorar a biodiversidade e o conhecimento milenar da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, além de discutir a relação entre a floresta e o clima, ressaltando a urgência da conservação desse importante bioma. O curador do Museu do Amanhã, Fabio Scarano, destacou a importância da itinerância do projeto, que amplia o alcance do museu para além do ambiente virtual, promovendo um chamado urgente para a preservação da Amazônia.
Um dos pontos interessantes dessa itinerância é a adaptação e personalização da exposição de acordo com cada destino. Em cada cidade, um artista local será convidado a oferecer sua visão sobre o futuro da Amazônia. Em São Luís, por exemplo, o artista visual, fotógrafo e cineasta Paulo Desana foi o responsável por promover uma oficina com indígenas do Maranhão, resultando na produção de novas obras inspiradas nas mitologias indígenas do estado.
A exposição Fruturos – Tempos Amazônicos é dividida em sete áreas que abordam temas como fauna, flora, povos e cultura, proporcionando uma imersão na riqueza e diversidade amazônica. A ambientação conta com atividades interativas, elementos visuais que revelam a essência da Amazônia e até mesmo uma atmosfera sonora característica da região. Em cada parada, a exposição ganha novos formatos e tamanhos, tornando-a única em cada cidade visitada.
Portanto, a itinerância da exposição Fruturos – Tempos Amazônicos representa uma oportunidade única de aproximação e reflexão sobre a importância da preservação da Amazônia, incentivando a conscientização e ações em prol da conservação desse patrimônio mundial.