O evento foi agendado para as 18 horas e ocorreu em resposta ao alerta da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) sobre a ausência de mulheres em outro encontro promovido por Lula no início do mês no Alvorada. Neste evento, havia 18 senadores, cinco ministros, e apenas Eliziane como única representante feminina.
O jantar, que contou com a presença de ministras do governo Lula, foi descrito como um encontro de mulheres atuantes na política nacional para encerrar o Mês das Mulheres. A intenção era promover a troca de experiências, conexões e fortalecimento mútuo entre as participantes.
Além disso, o encontro também pode ter incluído discussões sobre as eleições para a presidência do Senado no próximo ano, com Eliziane sendo uma das cotadas para o cargo e tentando convencer Janja e Lula da importância de eleger uma mulher pela primeira vez para comandar a Casa.
No entanto, o governo temia que o encontro no Alvorada não tivesse o impacto desejado, pois a semana seria mais curta devido aos feriados da Sexta-Feira Santa e da Páscoa, além da ausência de sessão no Congresso às segundas-feiras, o que deixava Brasília mais vazia. Uma baixa confirmada foi a ausência da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) devido a uma missão oficial no Japão.
A participação de Janja na estratégia do PT ocorre paralelamente à movimentação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que também viaja pelo país em eventos do PL Mulher e é cotada para disputar o Senado em 2026. Janja afirmou durante a Plenária Nacional das Mulheres do PT que vai fortalecer candidaturas femininas para uma sociedade mais justa e igualitária, destacando a importância da participação das mulheres nos Parlamentos brasileiros.
Assim, a entrada de Janja na política eleitoral promete trazer novos rumos para a participação feminina no cenário político, com o PT buscando consolidar a presença das mulheres em cargos de poder e decisão. Uma possível mudança de cenário que pode marcar as eleições municipais deste ano.