Três suspeitos de mandar matar Marielle Franco são presos pela Polícia Federal depois de seis anos do crime.

Após seis anos do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a Polícia Federal finalmente realizou uma operação que resultou na prisão de três suspeitos de terem ordenado o crime, que chocou o país em março de 2018.

Desde o início das investigações, o caso tem sido marcado pela morosidade, com mudanças constantes no comando das apurações e acusações de obstrução por parte de alguns envolvidos.

A cronologia do caso Marielle teve início em março de 2018, quando a vereadora e seu motorista foram brutalmente assassinados a tiros enquanto voltavam de um evento. O crime ocorreu no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. A polícia logo identificou dois carros envolvidos no assassinato, incluindo um veículo com placa adulterada.

Em novembro do mesmo ano, a Polícia Federal entrou no caso, abrindo um inquérito para apurar possíveis esquemas de obstrução da investigação. A partir daí, várias reviravoltas e prisões marcaram a trajetória das investigações, com destaque para a prisão de dois suspeitos em março de 2019: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz.

Ao longo dos anos seguintes, novas descobertas e desdobramentos foram surgindo, até que, finalmente em 2024, a Polícia Federal realizou uma operação que resultou na prisão de Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle, juntamente com o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Essa prisão representa um marco nas investigações do caso Marielle, trazendo esperança de justiça para os familiares, amigos e admiradores da vereadora que foi brutalmente silenciada. O desfecho desse caso ainda segue em aberto, com a expectativa de que mais detalhes sobre a trama por trás desse crime sejam revelados nos próximos capítulos.

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