É importante ressaltar que esse número representava uma redução em comparação com os anos anteriores, visto que em 2022 o percentual era de 20% e em 2019 chegou a 22,4%. A pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy, explicou que essa diminuição pode ser atribuída ao aumento da participação dos jovens no mercado de trabalho nos últimos anos.
Quanto à distribuição dos jovens que não estudavam nem trabalhavam por faixa etária, o estudo apontou que a situação era mais prevalente entre os jovens de 18 a 24 anos, com 24% nessa condição. Apesar disso, houve também um aumento no número de jovens nessa situação entre os 25 e 29 anos, com 22,3% sem atividades educacionais ou profissionais.
Além disso, a pesquisa revelou que aproximadamente 24,9 milhões de jovens entre 15 e 29 anos sem ensino superior completo não estavam engajados em nenhuma forma de qualificação profissional, como cursos técnicos ou pré-vestibular. Apenas 9,1% dos estudantes de ensino médio estavam fazendo cursos técnicos, indicando uma baixa adesão a esse tipo de qualificação.
Diante desses dados, é evidente a necessidade de políticas públicas e programas de incentivo à educação e qualificação profissional dos jovens no Brasil. A falta de engajamento desses jovens em atividades educacionais ou profissionais pode impactar negativamente não apenas em suas próprias trajetórias, mas também no desenvolvimento socioeconômico do país como um todo.