A presença do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na região reforça a importância de um acordo de cessar-fogo. A redação do projeto de resolução que será apresentado no Conselho de Segurança é motivo de debate, já que pode haver resistência de membros como a Rússia. O texto exige que qualquer cessar-fogo esteja condicionado à libertação dos reféns do Hamas, uma demanda que Israel também faz.
A iniciativa dos Estados Unidos é considerada atípica, uma vez que geralmente costumam vetar propostas na ONU que vão contra os interesses de Israel. No entanto, diante do aumento do número de mortos e da escalada do sofrimento em Gaza, o governo americano vê a ONU como um meio de pressionar Israel a interromper os conflitos por motivos humanitários.
Israel, por sua vez, mantém sua determinação de eliminar o Hamas de Gaza e considera fundamental conquistar Rafah, o reduto dos militantes. O ministro de Assuntos Estratégicos de Israel afirmou que a vitória contra o Hamas é crucial para os objetivos de guerra do país e que não hesitarão em invadir Rafah se necessário.
Portanto, a votação do projeto de cessar-fogo no Conselho de Segurança da ONU promete ser um momento crucial nas relações entre Estados Unidos, Israel e demais membros do órgão. O desfecho dessa votação poderá determinar os rumos do conflito em Gaza e influenciar as ações futuras de todas as partes envolvidas. A pressão política e humanitária sobre Israel está em alta, e as negociações em torno do cessar-fogo continuam em destaque nos debates internacionais.