A decisão do Federal Reserve de manter os juros no mesmo patamar e a projeção de três cortes ao longo do ano contribuíram para o aumento da confiança dos investidores. A manutenção das taxas de juros e as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, levaram as bolsas americanas a fecharem em alta, o que também beneficiou o desempenho do Ibovespa, que registrou um ganho de 1,25% no dia anterior.
Jansen Costa, sócio fundador da Fatorial Investimentos, destacou que a postura “dovish” do Fed sinalizando cortes de juros impulsionou as ações e contribuiu para a redução das taxas de juros. No Brasil, a situação dos juros é considerada mais fácil de ser tratada do que nos Estados Unidos, devido à queda contínua da Selic. No entanto, as decisões sobre juros nos EUA ainda influenciam diretamente os ativos brasileiros.
Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu, pela sexta vez consecutiva, a taxa básica de juros (Selic), indo de 11,25% para 10,75% ao ano. Essa mudança na política monetária também impactou o mercado, que se ajustou às novas projeções do Copom para os cortes de juros.
No cenário corporativo, as atenções se voltam para a Petrobras, que divulgou as indicações para os Conselhos de Administração e Fiscal. Além disso, empresas como Allos, LWSA, Cogna, Santos Brasil e Positivo apresentaram os resultados do quarto trimestre de 2023.
Às 10h11, o Ibovespa registrava uma alta de 0,18%, alcançando os 129.423,68 pontos. Vale e Petrobras apresentavam ganhos em torno de 0,80%, evidenciando a movimentação positiva no mercado acionário nesta manhã. A expectativa é que o cenário continue favorável ao longo do pregão, impulsionado pelos sinais do Fed e pelas decisões do Banco Central brasileiro.