De acordo com o relatório, países como Austrália, Estônia, Finlândia, Granada, Islândia, Ilhas Maurícias e Nova Zelândia se destacaram por manterem níveis aceitáveis de pequenas partículas (PM2,5), que são emitidas por veículos e indústrias e podem causar danos à saúde quando inaladas. No entanto, a maioria dos países avaliados não conseguiu atingir esses padrões, o que evidencia a gravidade do problema.
A presidente executiva da IQAir na América do Norte, Glory Dolphin Hammes, ressaltou a importância do relatório como um alerta para a necessidade de implementar soluções para combater a poluição atmosférica. Ela destacou que a atividade econômica e os incêndios florestais têm contribuído para o aumento da poluição e alertou para os riscos à saúde causados pela inalação de partículas como as PM2,5.
Além disso, o relatório apontou os cinco países mais poluídos em 2023, com destaque para Bangladesh, que apresentou taxas muito acima do recomendado pela OMS. A situação na Índia também foi destacada, com quatro cidades entre as mais poluídas do mundo. Outro ponto preocupante foi a deterioração da qualidade do ar no Canadá e na China, que enfrentaram aumento nos níveis de poluição atmosférica.
Diante desse cenário, especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes em nível local, nacional e internacional para combater a poluição do ar. A poluição atmosférica é responsável pela morte de milhões de pessoas a cada ano e exige um esforço conjunto para reduzir suas causas e mitigar seus impactos na saúde pública.