Além do ex-presidente, o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi indiciado pela PF. Ele é apontado como responsável pela emissão dos cartões falsos de vacinação para Bolsonaro e seus familiares. Em um novo depoimento à PF na semana passada, Mauro Cid respondeu a perguntas sobre a investigação. Este foi o sétimo interrogatório do coronel, que em outras ocasiões optou por permanecer em silêncio. Após fechar um acordo de delação premiada, Mauro Cid passou a responder a todas as perguntas nos últimos quatro interrogatórios.
O advogado de defesa de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou a divulgação do indiciamento, alegando vazamentos desnecessários. Ele afirmou que as autoridades deveriam comunicar os atos formalmente, ao invés de utilizarem a imprensa de forma parcial e midiática.
A Agência Brasil tentou entrar em contato com a defesa de Mauro Cid para obter um posicionamento, mas ainda não obteve resposta. A investigação sobre a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro continua em andamento, e novos detalhes sobre o caso podem surgir nos próximos dias.