Bruno, que é natural de Minas Gerais e estava no Rio de Janeiro para um treinamento na Petrobras, foi confundido com um policial pelo atirador, que estava fugindo do Comando Vermelho. O agressor fez disparos no ônibus, atingindo o passageiro, e se entregou após manter 16 pessoas como reféns por três horas.
Após ser baleado, Bruno foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, onde passou por uma cirurgia delicada e necessitou de doação de sangue. O SindPetro e o secretário municipal de Saúde fizeram um apelo à categoria dos petroleiros e à população em geral para contribuir com doações.
Após passar pelo Instituto Nacional de Cardiologia, Bruno foi transferido para o Hospital Samaritano Botafogo, onde permanece em estado grave. Além dele, uma outra pessoa ficou ferida por estilhaços durante o sequestro, mas sem gravidade.
O sequestrador, identificado como Paulo Sérgio de Lima, foi preso em flagrante e teve sua prisão convertida para preventiva após uma audiência de custódia. Ele afirmou ter sequestrado o ônibus por medo de represálias do Comando Vermelho e, ao confundir os passageiros com policiais, decidiu realizar os disparos que resultaram no sequestro.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento tenso dentro do ônibus durante o sequestro. A polícia continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e garantir a segurança dos cidadãos.