Em nota divulgada pelo ministério, foi destacado que a Enel tem apresentado problemas recorrentes na qualidade dos serviços prestados, o que levou o ministro a convocar o presidente da empresa para prestar esclarecimentos. Além disso, o ministro ressaltou a importância da empresa cumprir com as obrigações estabelecidas em seu contrato de concessão, garantindo um serviço de qualidade para a população.
O apagão afetou os bairros de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque, interrompendo o fornecimento de energia para residências, comércios e hospitais. Segundo a Enel, até a manhã desta terça-feira, 70% dos clientes afetados tiveram o fornecimento restabelecido.
A Enel apontou que o problema foi causado por danos na rede subterrânea decorrentes de uma escavação realizada pela Sabesp, empresa de saneamento do estado. A Enel mobilizou equipes para identificar a causa do incidente e realizar os reparos necessários, além de disponibilizar geradores para atender hospitais e clientes prioritários.
Apesar das declarações da Enel, a Sabesp afirmou que ainda está investigando a situação e que as obras de manutenção não provocaram danos na rede elétrica subterrânea. A concessionária Enel ainda não se pronunciou após a divulgação da nota do ministério.
Diante desse cenário, a população aguarda por respostas e soluções rápidas para evitar novos transtornos e garantir a qualidade do fornecimento de energia elétrica na região central de São Paulo. A pressão sobre a concessionária Enel e a necessidade de maior fiscalização por parte dos órgãos competentes são temas em destaque neste momento de crise energética na cidade.