Após um intenso trabalho em conjunto com a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima do Rio de Janeiro, os agentes conseguiram localizar e prender Pereira, que estava foragido da Justiça. As circunstâncias da prisão não foram divulgadas e até o momento não há informações sobre a contratação de um advogado para a defesa do acusado.
O crime que chocou a cidade de Queimadas ocorreu durante uma festa de aniversário, onde um grupo de homens encapuzados simulou um assalto para cometer abusos sexuais contra as vítimas presentes. Segundo as investigações, Eduardo e seus comparsas escolheram as mulheres a serem estupradas, tendo Izabella Pajuçara e Michelle Domingos sido posteriormente assassinadas por terem reconhecido os agressores.
O caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios de Campina Grande, resultando na prisão de Eduardo, seu irmão e outros envolvidos em menos de 24 horas após o crime. Sete homens foram condenados pelos estupros, enquanto três adolescentes foram sentenciados a cumprir medidas socioeducativas.
Eduardo dos Santos Pereira, além de responder pelos estupros e pelas mortes das duas vítimas, foi condenado a 108 anos de prisão por formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores e porte ilegal de arma. Sua fuga em 2020 da penitenciária de João Pessoa foi possível devido a uma falha de segurança, quando ele se apropriou de um molho de chaves esquecido por um policial penal na cozinha do presídio.
A captura de Eduardo dos Santos Pereira representa um importante passo na resolução de um crime hediondo que marcou a população da Paraíba em 2012, trazendo um pouco de justiça às vítimas e suas famílias.