Mentor de estupro coletivo é preso foragido no Rio de Janeiro após 2 anos em fuga da Justiça Paraibana

A Polícia Civil da Paraíba realizou uma importante prisão nesta terça-feira (19), capturando o homem condenado como mentor de um estupro coletivo que chocou o estado em 2012, ficando conhecido como “Barbárie de Queimadas”. O acusado, identificado como Eduardo dos Santos Pereira, estava escondido na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, desde que fugiu de uma penitenciária de segurança máxima em João Pessoa no ano de 2020.

Após um intenso trabalho em conjunto com a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima do Rio de Janeiro, os agentes conseguiram localizar e prender Pereira, que estava foragido da Justiça. As circunstâncias da prisão não foram divulgadas e até o momento não há informações sobre a contratação de um advogado para a defesa do acusado.

O crime que chocou a cidade de Queimadas ocorreu durante uma festa de aniversário, onde um grupo de homens encapuzados simulou um assalto para cometer abusos sexuais contra as vítimas presentes. Segundo as investigações, Eduardo e seus comparsas escolheram as mulheres a serem estupradas, tendo Izabella Pajuçara e Michelle Domingos sido posteriormente assassinadas por terem reconhecido os agressores.

O caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios de Campina Grande, resultando na prisão de Eduardo, seu irmão e outros envolvidos em menos de 24 horas após o crime. Sete homens foram condenados pelos estupros, enquanto três adolescentes foram sentenciados a cumprir medidas socioeducativas.

Eduardo dos Santos Pereira, além de responder pelos estupros e pelas mortes das duas vítimas, foi condenado a 108 anos de prisão por formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores e porte ilegal de arma. Sua fuga em 2020 da penitenciária de João Pessoa foi possível devido a uma falha de segurança, quando ele se apropriou de um molho de chaves esquecido por um policial penal na cozinha do presídio.

A captura de Eduardo dos Santos Pereira representa um importante passo na resolução de um crime hediondo que marcou a população da Paraíba em 2012, trazendo um pouco de justiça às vítimas e suas famílias.

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