Relatos apontam que carnes, legumes, sorvetes e até mesmo cervejas têm sido perdidos devido à falta de refrigeração, o que tem causado grande impacto financeiro para os estabelecimentos afetados. Marcelo Souza, proprietário de um restaurante nordestino na região, estima que esteja perdendo cerca de R$ 5.000 por dia entre vendas perdidas e alimentos estragados.
Apesar das tentativas de contato com a Enel, distribuidora de energia na região, Marcelo e outros comerciantes afetados têm encontrado dificuldades em obter informações sobre a normalização do serviço. Além disso, muitos estabelecimentos precisaram fechar as portas temporariamente, aguardando o restabelecimento da energia elétrica.
Outra comerciante, Dalva Campos, relatou que teve de descartar dezenas de sorvetes devido ao derretimento causado pela falta de refrigeração, resultando em um prejuízo estimado em R$ 2.000. A situação se repete em diversos pontos de venda na região, levando alguns a recorrer ao uso de geradores alugados para tentar manter seus negócios funcionando.
Até o momento, a Enel declarou que o serviço de energia elétrica foi restabelecido para grande parte dos clientes afetados nos bairros da região central de São Paulo, porém a situação ainda não se normalizou completamente. A empresa atribui a interrupção do serviço a um problema na rede subterrânea, supostamente causado por uma escavação realizada pela Sabesp, empresa de saneamento básico do estado de São Paulo.
Diante dos prejuízos causados aos comerciantes e moradores da região de Santa Cecília, as autoridades competentes têm sido demandadas a investigar as responsabilidades pelo ocorrido e buscar soluções para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. Enquanto isso, os comerciantes afetados contam os prejuízos e buscam formas de minimizar as perdas sofridas.
